Comparativo mostra que máquinas agrícolas podem valer mais que supercarros de luxo e revelam a potência financeira do agronegócio
Se você acha que só carros esportivos fazem cifras milionárias girarem, é porque ainda não comparou os valores das máquinas do agronegócio. Enquanto um Lamborghini Huracán EVO pode custar cerca de R$ 3,5 milhões no Brasil, uma colheitadeira John Deere X9 1100, topo de linha no setor, pode ultrapassar os R$ 6 milhões, dependendo da configuração e acessórios.
Sim, a máquina do campo pode custar quase o dobro de um superesportivo italiano, e não é exagero: com alta tecnologia embarcada, inteligência artificial, piloto automático e conectividade 5G, as colheitadeiras modernas são verdadeiros monstros de precisão e eficiência.
No volante do agro
A John Deere X9, por exemplo, conta com:
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Sistema Harvest Intelligence (controle em tempo real da colheita);
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GPS com mapeamento de produtividade por metro quadrado;
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Motores que chegam a 690 cv, mais que muitos caminhões pesados;
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Tanque de grãos com capacidade para mais de 16 mil litros.
Enquanto isso, o Huracán EVO entrega seus 640 cv para quem busca performance esportiva pura, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos, tração integral e acabamento luxuoso — mas leva no máximo dois ocupantes e um porta-malas simbólico.
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Campo e cidade, cada um com seu luxo
A diferença é que, enquanto o Lamborghini é símbolo de status nas avenidas e garagens de luxo, a colheitadeira é símbolo de eficiência produtiva em lavouras que movimentam bilhões. E o dono de uma pode muito bem ser dono da outra: o Brasil tem milhares de produtores rurais com faturamento multimilionário e frotas agrícolas de causar inveja em colecionadores de carros de luxo.
A força do agro no mercado automotivo
Esse comparativo mostra como o setor agro é um dos maiores consumidores de máquinas com alto valor agregado. Tratores, colheitadeiras e caminhões pesados de última geração são vendidos com tecnologia embarcada equivalente ou superior a muitos carros premium.