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Veja o ranking dos carros que mais desvalorizam no brasil em 2025

Levantamento do autoesporte revela os 10 modelos com maior perda de valor após 1 ano de uso, com base na tabela fipe

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Veja o ranking dos carros que mais desvalorizam no brasil em 2025

Foto de Divulgação / Crédito: Luis Andreoli

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Carros que mais desvalorizam em 2025: elétricos lideram lista negativa
 
O levantamento anual “Qual Comprar 2025”, realizado pela Autoesporte, analisou mais de 180 veículos comercializados no Brasil para identificar os melhores (e piores) em custo-benefício. E entre os critérios avaliados, um chamou atenção: a desvalorização após um ano de uso.
 
A publicação se baseou em dados da Tabela Fipe, referência nacional para preços de veículos, e revelou os 10 modelos que mais perderam valor nesse período. O destaque negativo ficou para o JAC E-JS4, que lidera o ranking com desvalorização de 37,5%.
 
A lista é dominada por modelos eletrificados, especialmente de marcas chinesas e híbridos recém-chegados ao mercado. A combinação de baixa procura no mercado de usados, desconfiança do consumidor e incertezas sobre manutenção e infraestrutura são fatores que pesam contra esses veículos.
 
Veja os 10 carros que mais desvalorizaram em 2025:
 
  1. JAC E-JS4 – 37,5%
  2. JAC E-JS7 – 32,6%
  3. Renault Kwid E-Tech – 25,9%
  4. Honda CR-V Advanced Hybrid – 22,4%
  5. JAC E-JS1 – 21,2%
  6. Caoa Chery Tiggo 8 PHEV – 21%
  7. Mini Countryman SE ALL4 – 20,5%
  8. Honda Accord Advanced Hybrid – 20,1%
  9. Jeep Commander Overland – 19%
  10. Nissan Frontier XE – 18,8%

 

Reflexo do cenário de mercado
O estudo reforça um cenário já observado nos últimos anos: carros elétricos ainda sofrem forte desvalorização no Brasil, em contraste com os modelos a combustão. Fatores como infraestrutura limitada, custo elevado de reparo e o ritmo lento de adesão do consumidor contribuem para a queda acentuada no valor de revenda.
 
Apesar de os veículos eletrificados serem apontados como o futuro da mobilidade, o levantamento da Autoesporte mostra que, no presente, a revenda ainda é um ponto fraco para quem pensa em trocar de carro com frequência.
 
A recomendação para os consumidores, segundo a própria publicação, é avaliar não só os atributos tecnológicos e de eficiência, mas também o comportamento do modelo no mercado de usados — um fator decisivo no custo total de propriedade.

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