Vale a pena ter uma moto elétrica em 2025? Veja prós, contras e o que dizem os números

Mesmo com crescimento acelerado nas vendas, segmento ainda enfrenta desafios como preço e infraestrutura

Compartilhar via
Vale a pena ter uma moto elétrica em 2025? Veja prós, contras e o que dizem os números

Foto de Divulgação / Crédito: Luis Andreoli

Business

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do RondoMotor.​

O número de motos elétricas no Brasil cresceu 52,6% no primeiro semestre de 2025, com mais de 5.400 unidades emplacadas. Apesar do avanço expressivo, elas ainda representam menos de 1% das motos em circulação no país.
 
Mas afinal, vale a pena ter uma moto elétrica hoje?
 
A resposta depende do perfil do condutor, da cidade em que ele vive e do tipo de uso diário. Veja os principais pontos positivos e negativos:
 
Vantagens:

Economia no uso

  • O custo para rodar 100 km com uma moto elétrica é até 10x menor que o da gasolina.
  • Sem necessidade de trocas de óleo ou velas, a manutenção é mínima.
 
Sustentabilidade
  • Zero emissão de poluentes e ruído muito menor, ideal para áreas urbanas.
 
Boa para o trânsito urbano
  • As motos elétricas têm aceleração instantânea e bom desempenho no anda-e-para das cidades.
 
Incentivos
  • Em algumas cidades há isenção de IPVA, rodízio livre e descontos em estacionamentos privados.
 
Desvantagens:
 
Infraestrutura
  • Ainda há poucos pontos de recarga públicos no Brasil, o que limita o uso em trajetos mais longos.
 
Tempo de recarga
  • Mesmo nos modelos rápidos, a recarga leva mais tempo que um simples abastecimento com gasolina.
 
Preço de aquisição
  • Muitos modelos elétricos ainda custam mais que equivalentes a combustão, mesmo entre os de baixa cilindrada.
 
Assistência e peças
  • A maioria das marcas elétricas ainda não tem uma rede consolidada de assistência técnica, o que pode ser um problema fora dos grandes centros.
 
Quando vale a pena?
  • Para quem roda até 100 km por dia, principalmente em áreas urbanas.
  • Se você tem ponto de recarga em casa ou na empresa.
  • Para uso em delivery, deslocamento leve ou transporte pessoal em cidade plana.
  • Se busca economia no médio/longo prazo e menor impacto ambiental.
 
Mercado em expansão
Modelos como os da VMoto, Watts, GCX e Shineray lideram as vendas em 2025, e há expectativa de entrada de marcas maiores, como Yamaha e Honda, com projetos mais robustos e rede técnica consolidada.
 
A previsão é que até 2030, o Brasil tenha centenas de milhares de motos elétricas circulando, impulsionado pela alta no preço dos combustíveis e mudanças climáticas.

Identificado piloto rondoniense morto após queda de avião em Mato Grosso

Jaru recebe investimento de mais de R$ 3,3 milhões para reforçar sinalização de trânsito