Quando e como fazer a manutenção para garantir segurança e conforto

Comportamento estranho nas curvas, ruídos em pisos irregulares e até o desgaste irregular dos pneus podem ser sinais de que chegou a hora de revisar a suspensão. Entenda os cuidados necessários.

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Quando e como fazer a manutenção para garantir segurança e conforto

Foto de Divulgação / Crédito: Luis Andreoli

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Depois dos pneus, a suspensão é um dos sistemas mais exigidos no dia a dia, especialmente em países como o Brasil, onde o asfalto irregular, lombadas e buracos fazem parte do trajeto. Ainda assim, ela só costuma ser lembrada quando os ruídos aparecem ou a instabilidade se torna evidente. Ignorar os sinais pode comprometer não apenas o conforto, mas também a segurança do veículo.
 
A suspensão é formada por amortecedores, molas, buchas, coxins, bandejas, pivôs e barra estabilizadora. Juntos, esses componentes absorvem as irregularidades do solo, mantêm os pneus em contato com o piso e garantem estabilidade em curvas, frenagens e acelerações.
 
Quando revisar?
 
Não existe uma quilometragem única que defina o prazo de manutenção, mas especialistas recomendam inspeções a cada 10 mil quilômetros ou sempre que houver mudança no comportamento do carro. Em veículos de uso urbano intenso, os primeiros sinais de desgaste aparecem geralmente entre 70 mil e 80 mil km.
 
 
Principais sinais de problemas
  • Ruídos metálicos ou estalos: costumam indicar buchas ou bieletas danificadas.
  • Instabilidade em curvas: pode ser sintoma de amortecedores comprometidos.
  • Rangidos em curvas: muitas vezes causados pelo desgaste das buchas da barra estabilizadora.
  • Desgaste irregular dos pneus: pode sinalizar desalinhamento ou folga em algum componente da suspensão.
 
O que trocar e quando
 
  • Amortecedores: devem ser substituídos em pares quando apresentam vazamentos ou perda de eficiência.
  • Molas: sofrem fadiga com o tempo, principalmente em casos de sobrecarga.
  • Buchas e coxins: ressecam, rasgam e geram vibrações e ruídos.
  • Bandejas, pivôs e bieletas: quando apresentam folgas, afetam o alinhamento e a estabilidade do carro.
 
Segundo os técnicos, a substituição deve ser feita sempre em pares para evitar desequilíbrios. Kits completos, com amortecedor, coifa, batente e coxim, são recomendados para facilitar a montagem e prolongar a durabilidade.
 
Alinhamento e balanceamento: aliados da suspensão
 
Negligenciar o alinhamento e o balanceamento acelera o desgaste da suspensão. Pneus desalinhados aumentam a carga sobre braços e buchas, enquanto o desbalanceamento provoca vibrações que comprometem o conjunto. Por isso, é essencial realizar o serviço a cada troca de pneus, a cada 10 mil km ou após impactos fortes.
 
Como prolongar a vida útil
 
Dirigir de forma defensiva é a principal dica. Reduzir a velocidade em lombadas e buracos, evitar excesso de carga, manter pneus calibrados e respeitar os prazos de revisão ajudam a preservar a suspensão. Outra recomendação é evitar peças recondicionadas ou de origem duvidosa, já que o sistema é diretamente ligado à segurança do veículo.

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