Locomotiva 18 volta a funcionar e terá apresentações todos os domingos no Complexo da EFMM

Trem foi restaurado após 26 anos de inatividade

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Locomotiva 18 volta a funcionar e terá apresentações todos os domingos no Complexo da EFMM

José Carlos / Prefeitura de Porto Velho / Crédito: Luis Andreoli

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Moradores de Porto Velho (RO) e visitantes do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré agora podem assistir à apresentação da histórica Locomotiva 18 todos os domingos, às 17h. O trem alemão voltou à ativa após 26 anos de inatividade, recuperado por meio de um processo de restauração completo.
 
A exibição da locomotiva foi um dos destaques do 111º aniversário de Porto Velho. A Prefeitura anunciou ainda que pretende iniciar, já no próximo ano, a revitalização da Locomotiva 50 e de um trajeto de 8 km entre o Complexo e o distrito de Santo Antônio.
 
Creditos: José Carlos
 
“Ano que vem, já começaremos a trabalhar no projeto de revitalização da Locomotiva 50 e do trajeto de 8 km até Santo Antônio, para que, daqui a um ano, esse passeio de trem possa voltar em toda a sua grandeza e emoção”, afirmou o secretário executivo de Turismo, Aleks Palitot.
 
A primeira apresentação da Locomotiva 18 restaurada aconteceu no dia 2 de outubro, durante o aniversário da capital. A exibição mais recente ocorreu no último domingo, 23 de novembro.
 
UM ÍCONE DA EFMM
 
A Locomotiva 18 foi fabricada em 1936 pela indústria alemã L. Schwartzkopff e incorporada à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré em 1950. Com 15,20 metros de comprimento e configuração de rodas 2-8-2, recebeu o nome Barão do Rio Branco, em homenagem ao diplomata responsável pelo Tratado de Petrópolis, acordo que permitiu a construção da ferrovia.
 
Durante décadas, a locomotiva transportou borracha e produtos regionais pelos 366 km de trilhos entre Porto Velho e Guajará-Mirim. Já nos anos 1980 e 1990, passou a operar também em passeios turísticos, tornando-se símbolo da memória ferroviária rondoniense.
 
A restauração foi realizada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), devolvendo vida a um dos maiores patrimônios históricos de Rondônia.

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