Deixar o carro no sol o dia todo realmente estraga? Entenda os danos e como evitá-los

Estacionar no sol o dia todo pode estar destruindo seu carro aos poucos — veja como evitar

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Deixar o carro no sol o dia todo realmente estraga? Entenda os danos e como evitá-los

Foto de Divulgação / Crédito: Luis Andreoli

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Em Porto Velho, é comum ver motoristas estacionando o carro no pátio aberto de empresas, escolas e órgãos públicos logo cedo, por volta das 8h da manhã, e só voltando a utilizá-lo no fim do expediente, perto das 18h. Mas será que essa exposição diária ao sol realmente prejudica o veículo? A resposta é sim, e os danos, embora muitas vezes imperceptíveis no início, se acumulam ao longo do tempo.
 
Calor e radiação UV: dupla destrutiva
Especialistas explicam que, sob sol direto, a temperatura interna de um carro pode facilmente ultrapassar 60 °C. Nesse cenário, o painel, estofados e peças plásticas sofrem um processo acelerado de ressecamento, desbotamento e, em casos extremos, rachaduras.
Segundo dados de centros automotivos, a radiação ultravioleta (UV) degrada gradualmente a camada protetora da pintura, causando perda de brilho, manchas e oxidação.
 
 
O caso de quem deixa o carro no pátio do trabalho
Um exemplo comum é o de trabalhadores que, sem vaga coberta, deixam o veículo exposto por 10 horas diárias. No curto prazo, o desconforto ao entrar no carro é evidente: volante e bancos quentes, ar-condicionado sobrecarregado para resfriar o interior e sensação de abafamento.
Com o passar dos anos, começam a surgir sinais de desgaste: pintura opaca, faróis amarelados, borrachas das portas ressecadas e interior com aspecto envelhecido. Além da estética, alguns componentes mecânicos e eletrônicos também podem sofrer com o calor extremo.
 
 
Fatores que agravam o problema
No período de estiagem e queimadas — como o que Porto Velho atravessa — a situação piora. A poeira e as partículas de fumaça grudam na carroceria aquecida, potencializando manchas e microarranhões.
 
Como minimizar os danos
  • Procure sombra: sempre que possível, estacione sob árvores ou em áreas cobertas.
  • Película anti-UV: reduz a entrada de radiação no interior do carro.
  • Tapa-sol interno: protege painel e volante, diminuindo o aquecimento.
  • Ceras ou proteção cerâmica: criam barreira contra raios UV e contaminantes.
  • Higienização frequente: remove poeira e resíduos antes que danifiquem a pintura.
 
Com temperaturas elevadas durante boa parte do ano, deixar o carro no sol diariamente sem proteção é como acelerar o envelhecimento do veículo. Pequenas mudanças de hábito podem preservar não só a estética, mas também o valor de revenda e a segurança.

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